setembro 23, 2007
O Amianto nas Escolas e o ME
Ministra da Educação diz que falar de amianto nas escolas é “alarmismo desajustado”
21.09.2007 - 20h51 Lusa, PUBLICO.PT
Maria de Lurdes Rodrigues disse em Torres Vedras não compreender “como é que o assunto vem para a actualidade”, uma vez que a existência de placas de amianto nas escolas “é um assunto acompanhado pelo ministério há muito tempo”.
“O que temos vindo a fazer é, sempre que há uma intervenção de fundo nas escolas, o amianto é removido e substituído por outros materiais”.
Na terça-feira, um estudo da Deco reacendeu a polémica sobre esta assunto. Mas a ministra diz que continua à espera que a Deco lhe faça chegar o estudo, de modo a “avaliar [a sua] qualidade”, reiterando que o relatório “não é credível”.
Hoje no debate mensal na Assembleia da República, a deputada Luísa Apolónia, do partido ecologista “Os Verdes”, questionou o primeiro-ministro José Sócrates sobre esta questão e o que pretende fazer para resolver o problema da falta de qualidade dos edifícios públicos, incluindo as escolas.
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setembro 22, 2007
Eclipses em 2008
Depois de, em 2007, termos tido 4 Eclipses (dois, totais, da Lua e dois, parciais do Sol), com apenas um da Lua (de 03.03.207) visível em Portugal, este ano que se aproxima terá também 4 Eclipses, dois do Sol (um Total e um Anular) e dois Lunares (um Total e um Parcial), mas com os dois lunares visíveis em Portugal, a saber:
1. Eclipse Anular do Sol (8 de Fevereiro de 2008)
Não será visível em Portugal (apenas se verá em parte dos territórios da Austrália e Antárctida e na totalidade do território das nossas antípodas - a Nova Zelândia).
2. Eclipse Total da Lua (21 de Fevereiro de 2008)
A Lua Nova de Fevereiro (14 dias depois de uma Lua Cheia com Eclipse) trazer-nos-á um Eclipse, totalmente visível no nosso território, bastante longo e interessante.
3. Eclipse Total do Sol (1 de Agosto de 2008)
Aproximadamente meio ano após os últimos eclipses, surge uma nova estação de eclipses, começando na primeira Lua Nova de Agosto com um eclipse não visível em Portugal. Observável na Europa (excepto na Península Ibérica e sul de Itália), em parte da Gronelândia, do Canadá e da Ásia (Rússia e China, entre outras), será um acontecimento de Verão muito falado e levará muitas pessoas a viajarem até aos locais onde é total.
4. Eclipse Parcial da Lua (16 de Agosto de 2008)
O último do ano será parcialmente visível no nosso país (só a parte inicial, pouco interessante, não se verá) e tapará a quase totalidade da Lua. Ocorre, como sabemos, na Lua Cheia, quando a Lua passa pela projecção da sombra da Terra (estando Sol, Terra e Lua quase perfeitamente alinhados).
Ministério da Educação...?
A Arrogância Como Modo de Vida
Posted by Paulo Guinote under Coisas Muuuito Estúpidas, No Comments
Perante as acusações da DECO relativamente à falta de conforto da maior parte das escolas que analisaram - uma evidência que muitos de nós conhecemos - o ME poderia fingir que não era nada consigo, porque as escolas foram feitas há muito tempo e nem sempre nas melhores condições (não era uma boa reacção, mas enfim…) ou poderia prometer estudar o que se passa e tomar as medidas que se viessem a concluir ser necessárias (a resposta expectável num país normal, mesmo naqueles onde depois as promessas são esquecidas).
Agora sair-se com um comunicado destes, acusando a DECO de «pretensos estudos» e amesquinhando as suas conclusões sem demonstrar qualquer tipo de dados contraditórios é algo perfeitamente inaceitável e só compreensível num tempo político de arrogância, polvilhado de pequenos figurantes que se sentem imunes a qualquer forma de escrutínio público.
Assim como é lamentável que a Ministra, acerca do amianto, declare de forma impávida que só é removido quando se fazem intervenções «de fundo» nas escolas. Ora sabendo nós que essas intervenções são muito raras, percebe-se que o amianto vai ficar por variadíssimas escolas muitos e bons anos.
Imagem de Antero - Blog Anterozóide
Posted by Paulo Guinote under Avaliação, Burocracia, Carreira, Centralismos, Choques, Educação
Ora cá temos as grelhas de avaliação dos docentes propostas pela tutela, que isto da autonomia das escolas e da diferenciação das estratégias de avaliação conforme os contextos são coisas muito divertidas para se proclamarem, mas não para colocar em prática. Portanto, vamos lá em defesa da diferenciação, uniformizar isto tudo e em nome da autonomia, explicar por onde é que ela passa (mais exactamente por 1 parâmetro em cada categoria).
Outra coisa interessante é que, afinal, o modelo dos relatórios críticos de desempenho que não permitiam uma verdadeira avaliação do mérito dos docentes é retomado na generalidade dos parâmetros.
Mas o que mais me deixa curioso é saber como, vamos imaginar num Departamento Curricular com 15 ou 20 docentes e 1 ou 2 professores titulares, será possível fazer estas avaliações (ver aqui ficha para os 2º e 3º CEB e ES, e aqui para o 1º CEB, graças à indicação da Maria Lisboa), muito em especial quanto a alguns itens do grupo B e a quase todos do C.
Eu nem vou discutir a relevância ou oportunidade de alguns dos critérios, neste momento só me “divirto” ao pensar no aparato burocrático que isto vai significar para o funcionamento das escolas e principalmente para os responsáveis pela avaliação dos restantes docentes - algo que neste momento até me conforta pelo facto da DRELVT me ter bloqueado o acesso a titular - que ficarão submersos num trabalho quase inconsequente para a qualidade de ensino nas escolas.
E já agora, especialmente para esse(a)s colegas, atentem no grupo E dos parâmetros e vejam lá se não se assustam com o que está implícito em termos de consequências práticas, do tipo teoria dos efeitos perversos.
setembro 21, 2007
Mestre Internacional em Santa Maria de Jetibá

A programação é extensa, contando com visitas às escolas EMEF "Antônio Gonçalves", EMEF "João Lauvres" e EMEF "São Sebastião", aperfeiçoamento de Professores de Xadrez e dos Xadrezistas locais, Simultâneas e treino específico de Isabelle Sperandio (aluna que irá representará o Estado de Espírito Santo nas Olimpíadas Escolares Nacionais 2007, em Minas Gerais).
Fotos do evento (com os nossos agradecimentos ao amigo Charles Moura Netto):



setembro 20, 2007
Notícia Público sobre Escolas portuguesas - II
Deco desafia ministério a divulgar estudos sobre conforto térmico nas escolas
19.09.2007 - 15h38 Lusa
A Deco desafiou hoje o Ministério da Educação a tornar público estudos que comprovem o bom conforto térmico e a qualidade do ar nas escolas portuguesas.
Este apelo da associação de defesa do consumidor surge na sequência de um comunicado do Ministério da Educação que considerou tecnicamente errados estudos divulgados ontem pela associação de defesa do consumidor Deco sobre a temperatura e qualidade do ar nas salas de aula.
"Uma vez que o Ministério da Educação contesta o nosso estudo apelamos a que tornem público os estudos efectuados sobre o bom conforto térmico e a qualidade do ar das escolas portuguesas", disse hoje à Lusa Rita Rodrigues, da Deco.
A associação lançou ainda uma pergunta ao ministério: "Se em 20 escolas detectámos tantos problemas, como estarão as restantes?"
Para a Deco, as amostras dos estudos realizados ao longo dos anos têm demonstrado que ilustram a realidade nacional.
"Acreditamos que neste caso também não estamos longe da realidade", acrescentou a mesma fonte.
O Ministério da Educação acusou a Deco de falta de rigor na "produção destes pretensos estudos", que considerou servirem para efeitos de "autopromoção mediática".
Em contra-argumentação, os responsáveis da associação sublinham que trabalharam com laboratórios independentes e que para cada uma das escolas foi elaborado um relatório técnico.
"Usámos parâmetros definidos e estabelecidos por lei", acrescentou Rita Rodrigues.
Quanto à amostra (20 escolas analisadas), a Deco realça que enviou 500 questionários a escolas e que só 84 foram respondidos, tendo sido seleccionados 20 desses estabelecimentos.
setembro 19, 2007
Notícias do Público sobre as Escolas portuguesas
Associação revelou estudos sobre a temperatura e qualidade do ar nas salas de aula
Ministério da Educação acusa Deco de usar escolas para se autopromover
18.09.2007 - 22h39
O Ministério da Educação acusou hoje a associação de defesa dos consumidores Deco de usar as escolas públicas para se autopromover, considerando tecnicamente errados os estudos hoje divulgados pela Deco sobre a temperatura e a qualidade do ar nas salas de aula.
Dois estudos que a Deco realizou em Fevereiro em 40 salas de 20 escolas de todo o país, e cujos resultados foram hoje divulgados, revelaram que quatro em cada cinco têm temperaturas baixas e excesso de humidade no ar. Os estudos concluem que muitas escolas portuguesas são frias, húmidas e com ar interior de má qualidade, os edifícios estão degradados e não têm ventilação adequada.
Em reacção, o Ministério da Educação acusa a Deco de estar a recorrer às escolas públicas "para efeitos de autopromoção mediática baseada em relatórios tecnicamente errados". Segundo a tutela, esta é a segunda vez - a primeira foi em Outubro de 2006, quando a Deco publicou um estudo sobre violência nas escolas - que a associação divulga "resultados de pretensos estudos sobre escolas que dão uma imagem negativa do sistema e ensino públicos". "As insuficiências, deficiências e falta de rigor desta instituição na produção destes pretensos estudos levam o ME a não lhe reconhecer qualquer capacidade técnica para o efeito", lê-se numa nota de imprensa.
O Ministério da Educação assegura ainda que, ao contrário do que é dito pela Deco, a tutela não recebeu "qualquer comunicação dos resultados" das duas avaliações.
Os dois estudos da Deco, publicados nas revistas “Pro Teste” e “Teste Saúde”, revelam ainda que 80 por cento das amostras analisadas denunciam renovação insuficiente do ar e dois terços das salas acusaram valores de humidade superiores ao aconselhável, um problema que pode favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias.
Do total de escolas avaliadas, apenas quatro apresentavam ar com qualidade aceitável ou boa, ao passo que as restantes apresentavam níveis de contaminantes acima dos valores legais de referência.
A associação portuguesa para a defesa dos consumidores detectou ainda problemas de construção e conservação dos edifícios, o mais grave dos quais foi a presença de placas de fibrocimento com amianto, material que devia ter sido substituído, na sequência de uma recomendação nesse sentido feita pela Assembleia da República em 2003.
Os resultados estudo provam que o aquecimento eficiente e a qualidade do ar das escolas "exigem atenção urgente do Governo", afirma a associação de defesa dos consumidores.
Deco: alunos passam frio e têm má qualidade de ar dentro das salas de aula
18.09.2007 - 17h11 Lusa
Muitos alunos portugueses passam frio e são sujeitos a uma má qualidade de ar dentro das salas de aula, revela um estudo da associação portuguesa para a defesa dos consumidores Deco, segundo o qual quatro em cada cinco escolas têm temperaturas baixas e excesso de humidade no ar.
Estas são as principais conclusões de dois estudos realizados com base em 40 salas de 20 escolas de todo o país, realizados em Fevereiro, e agora publicados nas revistas “Pro Teste” e “Teste Saúde”.
De acordo com a Deco, muitas escolas portuguesas são frias, húmidas e com ar interior de má qualidade, os edifícios estão degradados e não têm ventilação adequada. "Em 16 das 20 escolas estudadas, há excesso de humidade no ar e temperaturas baixas", tendo numa das salas de aula chegado a registar-se 13ºC.
Escolas como a de Vila Cova (Braga) não têm aquecimento, apesar de as temperaturas médias, no Inverno, descerem a cerca de 10ºC, denuncia a associação, acrescentando contudo que mesmo com sistemas de aquecimento, estes muitas vezes não garantem conforto térmico.
Na origem dos maus resultados relativamente ao aquecimento poderão estar defeitos de construção, adianta a associação.
Quarteira e Portimão foram as cidades que obtiveram melhores referências, devido ao clima ameno da região, enquanto que a escola do Gavião, em Portalegre, tem bom conforto térmico, pelo uso intensivo do aquecimento. No entanto, esta escola consta entre as piores no que respeita à qualidade do ar, por falta de ventilação, um problema que está na origem do excesso de humidade no ar.
A este propósito, a Deco salienta que 80 por cento das amostras analisadas denunciam renovação insuficiente do ar e dois terços das salas acusaram valores de humidade superiores ao aconselhável, um problema que pode favorecer o desenvolvimento de fungos e bactérias.
Do total de escolas avaliadas, apenas quatro apresentavam ar com qualidade aceitável ou boa, ao passo que as restantes apresentavam níveis de contaminantes acima dos valores legais de referência. Entre aqueles contam-se partículas respiráveis, dióxido de carbono, bactérias e fungos, podendo pôr em risco a saúde dos alunos no que respeita, por exemplo, ao aumento do risco de problemas alérgicos e respiratórios e à diminuição da concentração, alerta a Deco.
A associação portuguesa para a defesa dos consumidores detectou ainda problemas de construção e conservação dos edifícios, o mais grave dos quais foi a presença de placas de fibrocimento com amianto em sete escolas: D. Francisca de Aragão (Quarteira), Diogo Bernardes (Ponte da Barca), Elias Garcia (Sobreda), D. João II (Caldas da Rainha), EB de Lousada, Roque Gameiro (Amadora) e Rainha D. Leonor de Lencastre (Cacém). "Tudo isto, depois de a Assembleia da República ter recomendado, em 2003, o inventário dos edifícios públicos com amianto e a substituição deste material, que pode libertar fibras cancerígenas", critica a associação.
Os resultados deste estudo provam que o aquecimento eficiente e a qualidade do ar das escolas "exigem atenção urgente do Governo", afirma a Deco, considerando que "é necessário adequar os projectos arquitectónicos ao clima", prever sistemas de ventilação adequados, inventariar os edifícios com amianto e definir regras para substituí-lo com urgência.
A Deco recomenda ainda às escolas que verifiquem a iluminação das salas e arejem-nas com mais frequência, para garantir o conforto visual e a renovação do ar. Os resultados deste estudo foi já remetido pela associação aos ministérios da Educação, Obras Públicas e Saúde, para que sejam tomadas as medidas necessárias.
setembro 10, 2007
O "nosso" Almoço
Quanto às decisões, vão receber um e-mail brevemente com uma proposta minha para depois se debater na Reunião.
PS - O Creme de Legumes era horrível, as entradas não prestavam para nada, a Lasanha foi feita pelo Fernando Martins (está tudo dito...), o vinho era Verde e as frutas e queijos eram assim-assim.
setembro 09, 2007
Sobre o nosso Almoço de trabalho
I. Quanto à Ementa, ela consta, neste momento, de:
1. Entradas
Creme de Legumes (Opcional)
Patê Campestre, Rillettes du Mans e outros
Vinho branco Quinta de S.ª António (Verde)
2. Prato principal
Lasanha à Fernando
Salada mista
Vinho tinto Quinta de S.ª António (Verde)
Vinho tinto Vila Franca das Naves (Regional Beira Interior)
3. Sobremesas
Fruta da época
Tábua de queijos
II. Em Outros Assuntos serão discutidos:
1. Datas, horário, variantes e locais das competições de Xadrez do CE de Leiria
2. Formação (data e assuntos a tratar)
3. Regionais e Intercâmbios com outros CE/DRE's
4. Outros assuntos
E agora volto para cozinha...
setembro 05, 2007
setembro 03, 2007
Almoço de Trabalho com os professores do DE
Torneio em Santa Maria de Jetibá - Brasil
Algumas fotos:




setembro 02, 2007
I Torneio de Xadrez Vivo de Santa Maria de Jetibá
É sempre agradável ver gente de outras terras fazerem coisas bonitas em prol da nossa modalidade, como é o caso de Charles Moura Netto. Mas aqui fica o e-mail e as respectivas fotos:
Dentro da atividades da VII Feira Científica de Santa Maria de Jetibá, ocorreu no sábado dia 25 de agosto no ginásio de Esportes " Hermann Roelke", o I Torneio Municipal de Xadrez vivo. O Torneio contou com a participação de oito escolas (EMEF Vila Jetibá, EMEF Recreio, EMEF João Lauvres, EMEF Antônio Gonçalves, EEEF Graça Aranha, EEEF Hermann Berger e Escola Cooperação) e aproximadamente 210 pessoas envolvidas, entre alunos, professores, diretores e pessoal de apoio.
O evento foi dividido em duas partes:
A primeira pela manhã com desfile das equipes de cada escola e com os alunos representando as peças do xadrez e sendo votados por cinco jurados em cinco critérios diferentes (Beleza, originalidade, proporcionalidade, funcionalidade e conjunto) e sendo premiados as duas escolas com maior pontuação média.
1º lugar EMEF Antônio Gonçalves
2º lugar EMEF Recreio e EMEF Vila Jetibá (empatadas)
A segunda pela tarde com a competição de xadrez vivo, equipe x equipe com as escolas se enfrentando em sistema de "mata-mata", cada escola tinha 20` de tempo máximo para refleção. A cada equipe era formada de 19 alunos , dezesseis peças humanas e três jogadores e sendo premiadas as duas escolas que chegassem na final.
1º lugar EEEF Graça Aranha
2º lugar EEEF Hermann Berger
Att,
